Capitulo 1 - O Boto Cor-de-Sangue
HQs Brasil & Mangás
NANQUIM NA VEIA
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
sábado, 14 de novembro de 2015
Dragon Ball Z: The Fall of Men
Dragon Ball Z: The Fall of Men
(Dragon Ball Z: A queda dos homens)
“O mundo não é como deveria ser. Alguma coisa aconteceu no percurso.”
link: Clique aqui
O final de Caverna do Dragão - Requiem em HQ
O final de Caverna do Dragão - Requiem
Se você também era fã ficou com vontade de saber como esse final seria, o ilustrador brasileiro Reinaldo Rocha trabalhou em cima do roteiro original escrito por Michael Reeves, resultando numa história em quadrinhos muito interessante. Vale ressaltar que o trabalho é um fanfic e nunca foi lançado comercialmente.
Roteiro Original: Michael Reeves
Produção: Reinaldo Rocha
Arte Final: Eber Ferreira
Link: Leitura Online
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
Como fazer um roteiro de Quadrinhos ou Mangás: Uma visão geral
BUSCA
Toda história possui um ou mais
personagens que tem como objetivo buscar algo. É a essência da narrativa, para
montarmos um bom enredo precisamos desenvolver quatro elementos:
Lead - Personagem Principal.
Objective - Objetivo do personagem.
Conflict - Conflitos e obstáculos que o
personagem enfrenta ou oposição.
Knockout Ending - Um final impactante para a
história ou memorável o mais importante é a coerente.
"Alguém deseja
alcançar um objetivo mas deve vencer uma oposição para consegui-lo."Podemos resumir praticamente todas as
histórias com a frase acima.
A>B<C
"A" quer "C" mas
"B" está no caminho. A é o
personagem principal. B é o conflito/oposição. C é o objetivo (amor de alguém,
um anel, destruir algo, etc.).
Portanto, toda história tem um enredo
(Plot). E esse enredo é sobre um personagem principal, que tem um objetivo,
algo crucial para o seu bem-estar. A maior parte do enredo se dá nos conflitos
com a oposição, uma série de batalhas para a conquista do objetivo. Se a
história não respeita esse conceito básico, vai ser muito difícil que ela
agrade o público, a não ser que seja vontade do autor buscar algo revolucionário,
o que está cada vez mais difícil na época pós-moderna dos dias atuais.
1. Personagem
Principal
Tanto o objetivo quanto o conflito da
história devem girar em torno desse personagem. Não cabe nesse artigo discursar
sobre a criação de personagens, mas é fundamental que o personagem principal
provoque empatia na audiência, ou seja, que os leitores/espectadores torçam e
se importem com ele. Vejam bem que empatia não é o mesmo que simpatia. Podemos
ter um personagem simpático que não desperte emoções e cujo destino seja para a
audiência indiferente.
Vejam bem que isso não significa que os
personagens tenham que fazer ações previsíveis, e sim que sejam ações coerentes
com suas personalidades. Um determinado espectador, por exemplo, poderia nunca
se sacrificar por alguém desconhecido, mas reconhece o valor desta ação e se
identifica com o personagem que a realiza.
Todos nós somos definidos pelas
escolhas que fazemos. Seja de roupas, comida, programas de televisão, caráter.
E os outros formam opiniões boas ou más sobre nós baseados nessas escolhas.
Ocorre o mesmo com os personagens criados em uma história.
2. Objetivo
O que o personagem principal busca? Um
objeto? Amor? Paz? Emprego? Respeito próprio? Definição da sua sexualidade?
Reparem que o objetivo não precisa ser
algum objeto físico. Geralmente em obras mais complexas (chamadas por mim de
"artísticas"), o objetivo é a busca de algo no interior desse
personagem. Já em obras mais comerciais é típico um objetivo mais tangível e
visível para a audiência.
É fundamental que o objetivo do
personagem seja de extrema importância para sua vida, caso contrário a história
não se sustentará. Se não for algo crucial para sua existência e felicidade,
não valerá a pena lutar por ele. E se o personagem não luta pelo objetivo, não
temos história.
3. Oposição
O herói é tão bom quanto seu vilão.
Então uma boa obra precisa ter intensos conflitos e uma oposição de valor. O
personagem principal não deve atingir seu objetivo facilmente, e algumas vezes
ele pode nem isso conseguir.
A oposição não precisa vir de um único
vilão humano. Pode ser a natureza ou pode simplesmente ser um pesado conflito
interior (assumir ou não algo de errado que fez, aceitar ou não a perda de um
filho, etc.). A oposição também pode ser um grupo, como o governo, ou o
exército. Se escolher um grupo como oposição, faça com que esse grupo seja
representado por um personagem, para dar maior foco a trama.
O mais importante é que o personagem
tenha que se esforçar ao máximo para vencer os obstáculos, e que esses
obstáculos fiquem cada vez mais intensos ao longo da história. Na verdade, é
muito comum histórias onde o personagem principal esteja praticamente derrotado
até a reviravolta final, quando vence buscando aquela última energia.
Assim como para o personagem o objetivo
a ser alcançado é fundamental para sua vida, o mesmo ocorre com a oposição. Os
conflitos devem ser lógicos e com motivações racionais.
4. Final
Memorável
O final da história é praticamente a
última sensação que a audiência carrega da obra. Portanto, um bom final pode às
vezes compensar uma história fraca, e um final ruim pode destruir uma bem
construída narrativa.
Um final memorável não significa um
final absurdo nem irreal. Significa simplesmente um final que agrade e ao mesmo
tempo surpreenda de maneira satisfatória a audiência. Às vezes é melhor a
obra ter um final comum do que uma invenção sem coerência, o que é falta de
respeito com o espectador/leitor.
Um bom final também deve responder
todas as questões levantadas ao longo da trama, a não ser que seja vontade do
autor manter a dúvida, o que requer muita habilidade, já que é difícil saber
qual dúvida a não ser respondida contribui para a melhor qualidade da obra.
5. Tema
(Moral)
Ao chegarmos ao final da obra, o
leitor/espectador espera obter alguma mensagem mais profunda, que represente
todo o contexto do que ele acabou de presenciar. Toda história tem uma moral ou
tema por trás de si, mas o escritor deve tomar muito cuidado ao estabelecer a
forma de transmissão dessa mensagem para a audiência. Busque sempre qual será a
Moral de sua narrativa. O que você quer passar para a audiência quando ela der
aquele último suspiro após o fim de um filme ou livro.
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
Folclore - Uma Nova Aventura
Folclore é uma terra em outra dimensão onde a
magia e as tecnologias se convergem e criaturas magicas de histórias famosas
que conhecemos caminham livremente e vivem em harmonia. Os índios Tupis
Guaranis foram os principais guardiões desse mundo, uma vez que existem diversas
maneiras de viajar entre os mundos. Por
haver um grande numero de criaturas percorrendo ao nosso mundo, principalmente
para alimentar e divertirem-se com a fragilidade da raça humana, os índios
criaram “os guardiões”. Os guardiões são pessoas treinadas e equipadas com armas,
técnicas e magia para capturarem criaturas que vivem no nosso mundo (os
guardiões devem proteger a vida, mesmo sendo lendas ou seres humanos).
Folclore esta dividida em cinco principais
tribos, onde os famosos Caciques são os governantes maiores como se fossem
presidentes, abaixo dos caciques têm-se os Pajés, que são representantes de
cada raça que vive em Folclore e são considerados guias espirituais, e acima de
todos existiam os Tupãs, que para os habitantes de Folclore é a divindade maior
responsável pelo equilíbrio entre o mundo das lendas e o mundo humano. Porém,
com o repentino sumiço do ultimo Tupã, as cinco tribos foram se afastando,
tornando-se cada vez mais independentes, isso esta levando Folclore ao caos.
Aproximadamente quatrocentos anos atrás,
Folclore teve seu ultimo Tupã e no mundo humano com a chegada do “homem branco”
ao Brasil houve uma dizimação espantosa das tribos indígenas, e grande parte
dos guardiões foram mortos nas chacinas acometidas pelos próprios homens em
busca de riquezas. Após duzentos anos com pouca proteção em Folclore e em nosso
mundo, houve uma infestação de criaturas perigosas no mundo humano e com elas
os problemas relacionados ao desenvolvimento desenfreado das cidades e a
diminuição das florestas ameaçavam a existência dos dois mundos.
Logo, surgiram então dois guardiões descendentes
do grande Tupã que viveu entre os humanos e deu origem aos guardiões do nosso
mundo, eles estavam dispostos a dar suas vidas para proteger os dois mundos e
garantir o equilíbrio que foi tirado pelo próprio homem. Pedrinho e Narizinho,
como foram apelidados, ainda jovens se arriscaram em diversas aventuras para
garantir a paz entre os mundos, e após muito esforço eles finalmente levaram de
volta para Folclore grande partes das criaturas que aqui viviam. Um acordo de
paz foi criado com os caciques de Folclore e muitas lendas ainda vivem no nosso
mundo em paz e harmonia.
A existência dos guardiões, devido ao aumento
da população e da tecnologia foi sendo esquecida e as pessoas acreditavam que
não era necessária a existência desses guerreiros para proteger nosso mundo, já
que o homem tinha autonomia e tecnologia para isso. E pouco a pouco, as pessoas
foram esquecendo a existência de Folclore e das lendas. No entanto, os poucos
descendentes Tupis Guaranis que restaram foram transmitindo seus conhecimentos
de geração em geração esperando o momento em que mais uma vez o mundo precisará
dos guardiões.
Quando mais uma vez as lendas começam a vir
para nosso mundo buscando ajuda, surgem os novos guardiões que foram treinados por
seus familiares Tupis para proteger-nos, porém um a um começam a desaparecer e
caberá a Pedro Neto e sua equipe desvendar os mistérios por trás dos sumiços e
entender a causa do desequilíbrio que traz as lendas outra vez ao nosso mundo.
Pedro Encerrabodes Neto é um estudante
de 23 anos, formado em Direito criminal, atualmente ele estuda para tornar-se
juiz, e tem um grande senso para desvendar crimes. Ele é a terceira geração de
Pedrinho, no seu passado quando tinha cinco anos vivenciou um trauma ao ver
seus pais serem assassinados por criaturas terríveis, sobrando apenas ele de
sua família, era o que ele acreditava. Para escapar das criaturas Pedro se joga
do decimo andar do apartamento aonde vivia e sobrevive por conter habilidades
de um guardião, contudo por ser muito jovem suas habilidades ainda não estavam
desenvolvidas e ele perde a memória com a queda. Esquecendo seu passado e sua
missão ele é adotado por uma família rica e torna-se um garoto egoísta e deixa
para trás a vida e os princípios ao qual estava destinado.
Rana Encerrabores é uma linda
mulher, que recebeu esse nome por ser semelhante a sua tataravó, e a única
familiar viva de Pedro, pois ela descende de Narizinho, (Narizinho recebeu este
apelido por ser ótima em encontrar e decifrar pistas) que era prima de Pedrinho,
o tataravô de Pedro. Rana teve um destino diferente de seu “primo”, na mesma
noite em que os pais de Pedro foram mortos, os pais de Rana também foram
assassinados, e ela escapou ilesa por ter sido bumburizada* para
Folclore por seu mestre pajé antes mesmo de poder se despedir de seus pais. Ela
foi severamente treinada e muito cobrada tanto nesse mundo como em Folclore
pelo peso do nome de sua família, por isso sempre se dedicou muito para ser uma
boa guardiã. Viveu parte de sua infância procurando por seu parente
desaparecido e único familiar ainda vivo, até que suas esperanças acabaram e
ela dedicou-se aos treinamentos e tornou-se a mais jovem guardiã deste mundo.
Após os sumiços dos poucos guardiões, Rana
retoma sua busca para encontrar seu primo, e único capaz de ajuda-la a
desvendar os mistérios que cercam os dois mundos. Auxiliada por seus amigos Bapo um boneco de pano ou a versão
masculina da famosa Emília e Deni uma
lenda da espécie Saci, conseguem juntar pistas e finalmente encontram o
paradeiro de seu “primo”. Em uma missão de reconhecimento, Rana vai à universidade
na qual ele estuda. Quando finalmente percebe que Pedro Neto é seu
parente desaparecido, chega o momento de revelar a ele suas origens. Ao mostrar suas habilidades e revelar a existencia das lendas e dos sacis, Pedro é tomado por um grande susto e desmaia.
Ao acordar, Pedro se depara em um mundo
totalmente diferente ao que está acostumado. Ele está em uma sala algemado em
uma cadeira, na sala existem equipamentos esquisitos. Sem entender o que esta
acontecendo sua prima Rana, junto com Deni e Bapo entram pela porta e revelam a
ele seu destino. Imaginando estar em um sonho Pedro desacredita no que vê, “- Um
saci de verdade? E uma Emília masculino?? Isso só pode ser um sonho!”. Após muito desacreditar eles o convencem e o
leva para os treinamentos básicos de Tupi.
Mesmo despreparado, Pedro e seus novos amigos
finalmente partem para suas investigações tanto em nosso mundo, como em Folclore.
Isso dará inicio a uma série de fatos que os levara a desvendar o que esta
acontecendo com as lendas e a causa do desaparecimento de tantos guardiões.
Legendas:
Legendas:
Os nomes e sobrenomes dos personagens principais aqui citados são baseados nos
contos do “Sitio do Pica-pau Amarelo”.
Narizinho: nome
original, Lúcia Encerrabodes de Oliveira.
Pedrinho: nome
original, Pedro Encerrabodes de Oliveira.
RANA: semelhante, parecido.
DENI: tribo indígena aruaque, que vive pelos igarapés do vale
do rio Cunhuã, entre as desembocaduras dos rios Xiruã
BAPO: cabaço com sementes ou fragmentos de conchas ritmador de cantos e danças dos
Boróro Orarimugudugues do Araguaia.
Pirlimpimpim: É um pó produzido em Folclore.
Pirlimpimpim: É um pó produzido em Folclore.
Bamburizar*: Bambus são portais dimensionais complexos de usar e Pedro
sempre se atrapalha e vai parar em lugares inusitados, pois ele é muito
desastrado. Cada ramo de bambu faz conexão com algum lugar na Terra ou conexões
com Folclore, criando uma rede com conexões infinitas, como canos que se conectam e inclusive alguns guerreiros Tupi usavam armas feitas de bambu para facilitar no transporte. Por verem sacis saindo dos ramos de bambu surgiu à lenda de que sacis nascem do Bambu. O bambu plantado em residências
geralmente indica que ali vive uma lenda de Folclore. Para usar esses portais é
necessário o Pirlimpimpim, e mencionar o local para onde deseja chegar. Observação: o transporte leva para o local onde tem um bambuzeiro mais próximo, então geralmente
as viagens são um enigma, podendo parar às vezes quilômetros de onde realmente
queremos ir.
Todas as palavras desse texto, inclusive nomes diferentes são retiradas da língua Tupi Guarani, originais do Brasil. E as lendas aqui citadas fazem referencia ao folclore nacional.
terça-feira, 10 de novembro de 2015
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